terça-feira, 24 de abril de 2007

Ilha do Bananal e Povo Karajá





O Povo Iny Mahadu, mais conhecidos como Karajá, habitam às margens do rio Araguaia e suas aldeias estão presentes, em sua maioria, nos limites da Ilha do Bananal, que possui uma área aproximada de 20.000 Km2, sendo considerada a maior Ilha Fluvial do Mundo.
Eles são conhecidos por sua autêntica identificação com as águas deste rio, por isso são denominados de povos das águas, pois dependem do rio como fonte de sua subsistência física, social e religiosa.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia está em contacto desde 1927 com os karajá a partir da chegada do missionário Alvin Allen, sendo este um dos precursores deste projeto educacional e humanitário para os povos indígenas da região centro-oeste do Brasil.
Durante estes últimos 80 anos o processo de interação se deu de forma amistosa, por isso, muitos aderiram ao conjunto de valores cristãos por serem eles semelhantes aos seus valores de preservação à vida e da ética social de seus ancestrais.
Com a intenção de alargar este processo de integração social é que a instituição adventista tem procurado parcerias que divulguem os valores educacionais, humanitários e de preservação das crenças que aproximam o homem de seu criador.
Projetos de carácter social e assistencial tem motivado tanto as liderança locais como os parceiros que promovem o bem estar destas pessoas em mutirões da saúde bucal, da saúde das mulheres e crianças, da prevenção contra as drogas, da educação e recreação no período de férias. Portanto, desde 2003 a Universidade Adventista de São Paulo busca interagir , no período de Férias de Julho, promovendo a saúde a educação preventiva tanto de crianças, jovens e adultos, sendo dirigida e orientada pelos órgãos públicos que abalizam estas ações ( Funai, Funasa e Seduc).
Assim, esperamos ampliar estas parcerias sociais que visem a integração destas comunidades e seus valores junto ao restante da sociedade nacional. Desde já a Associação Planalto Central da Igreja Adventista deseja estabelecer com o projeto Luzeiro da Amazônia uma agenda de promoção humanitária e de saúde pública capaz de acomodar tanto populações ribeirinhas ( indígenas e não-indígenas) bem como de ações participativas e de caráter preventivo.